TROVADORISMO
Como visto anteriormente, por volta do século IX, “nascem” os vulgares europeus, neolatinos ou germânicos e, simultaneamente, a consciência de autonomia destas línguas. Como se desenvolveram também nas maiores instituições, a eclesiástica e a política, conseguiram se firmar sobre o latim. Na França e na Provença, no final do século XI, vemos duas grandes tradições literárias se consagrarem: os romances feudais, em língua d’oil (antigo francês) e a poesia trovadoresca, em língua d’oc (o provençal).
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/f9/75/12/f9751250cd91a3c3dbfc69ae3f010e3c.jpg
Trobadour na corte
Alguns processos sócio-culturais são de vital importância para entendermos estes movimentos literários. Nos séculos XI-XIII, apesar dos esforços para decentralizar o poder das monarquias, os senhores feudais ainda dominam a estrutura social e econômica da Europa e praticam o exercício das armas e da guerra. Com o tempo, os costumes mudam e se tornam mais “gentis” e ocorre o surgimento das cortes, que se tornam centros de fervor intelectual e artístico, junto aos mosteiros e às universidades. Neste contexto nasce a figura do intelectual laico. A matéria da poesia e o ambiente estavam cada dia mais distantes de produções de viés religioso. As figuras do trovador e do jogral (trobadour e jongleur) são características das literaturas em língua d’oc e língua d’oil.
BIBLIOGRAFIA:
SPINA, Segismundo. A lírica trovadoresca. São Paulo: Edusp, 1996
Fonte: http://voynichportal.com/tag/jongleur/
Musician and juggle in the Tropaire-Prosaire à l’usage d’Auch, c. 990 to c. 1010, Abbey Saint-Martial de Limoges
SPINA, Segismundo. A lírica trovadoresca. São Paulo: Edusp, 1996
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